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Apenas o presente existe; o passado já foi; o futuro ainda não chegou. Conceito tão simples que não se parece com verdade científica; parece mais “conselho de nossas avós”. No entanto, passado e futuro dão reconhecimento ao que já foi e ao que pode vir a ser. O presente só pode ser poderoso se estiver livre do passado e do futuro; e isso só acontece quando o sujeito reconhece que está engessado no passado, ou no futuro, reconhece emocionalmente aquilo que o prendia e, portanto, liberta-se. Freud já dizia que nada é meramente somático, nada é meramente psíquico.  

A definição de Angústia, segundo Pieron (1998), leva em conta os sintomas psíquicos e físicos:  

É um mal-estar, ao mesmo tempo psíquico e físico, caracterizado por temor difuso, podendo ir da inquietação ao pânico. Compreende, igualmente, impressões corporais penosas como constrição torácica ou laríngea. Alguns autores distinguem a ansiedade (fenômeno psíquico) da angústia (fenômeno físico). Essa distinção é artificial. A angústia é observada tanto nas psicoses (melancolia) como nas neuroses (psicastenia, neurose de angústia, etc.) 

A definição de Ansiedade, conforme Viscott (1982) também leva em conta os aspectos psicossomáticos: 

A ansiedade é o medo de ser magoado ou de perder alguma coisa. Quer o medo seja real ou imaginário, a sensação é a mesma. A ansiedade varia da tênue apreensão que alguém sente ao testar a temperatura da água antes de nadar, até o pânico desorganizador de uma pessoa incapaz de controlar suas funções corporais. Entre estes dois extremos, estão os sentimentos de estar amedrontado, assustado, nervoso, afobado, preocupado, inquieto, desamparado, inseguro. […] a maioria de nós não pode sobreviver à ansiedade crônica sem sérias consequências emocionais. 

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